Monitoramento com CFTV é permanente


Habitualmente constituído por câmera (s), meio de transmissão e monitor, o Circuito Fechado de Televisão (CFTV) traz relatórios gerenciais, transmitindo imagens às centrais de monitoramento. O sistema permite o monitoramento permanente, tornando possível acompanhar o que ocorre em vários ambientes ao mesmo tempo via internet, celular ou qualquer outro meio de transmissão. “Não existe mais a preocupação acerca de como está minha residência ou meu comércio. Independentemente de onde você estiver, é capaz de visualizar o local. Se o morador viajar, utiliza-se o próprio celular para acessar as câmeras da residência”, diz Gilmar Borges, diretor técnico da Inside Security. “Tudo que acontece na central de alarme é enviado para a central de monitoramento bateria baixa, intrusão, sirene cortada ou queimada, curto na própria fiação dos sensores, sabemos tudo”, assegura.




O sistema de câmeras, alarme monitorado e acessibilidade da internet constitui uma das integrações mais úteis para a segurança do lar. O morador anexa o CFTV ao alarme e tem em suas mãos o controle de todos os pontos da casa que dispõem do sistema.


A câmera IP é a mais utilizada e transmite áudio e vídeo para qualquer interface que o usuário prefira. Além de ver imagens ao vivo da casa, pode-se receber um e-mail caso seja detectada uma movimentação diferente no local. “O operador entra virtualmente através do IP, digita, anexa essa imagem ao setor e visualiza para saber o que está acontecendo. Assim, faz-se a averiguação da imagem para saber se tem intruso ou não. Pode ser um vento ou algo que ocasionou um alarme falso ou acidental”, informa o presidente do Siese-DF.


É possível limitar o acesso de funcionários a determinadas partes da residência e, caso o limite seja ultrapassado, o alarme é acionado. “Existem procedimentos de monitoramento via telefone e o suporte, que, ao cortar a linha telefônica, continua mandando a comunicação”, explica Fernanda Marthne, gerente comercial do Grupo Multi. “Ao se efetivar uma instalação, devemos nos preocupar com o ponto de distribuição e de difícil acesso ao vandalismo. Instruímos os clientes a colocarem duas câmeras se cruzando. Com a instalação cruzada dos equipamentos, evitamos o excesso de interrupção do sistema”, assegura a gerente comercial.

Segurança Eletrônica cresce entre pequenas empresas

O aumento foi impulsionado por micro e pequenos negócios ""que representam mais de 50% do faturamento do mercado, segundo pesquisa da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança)."Com a falta de capital para contratar equipes de segurança patrimonial, empresas de pequeno porte recorrem a esses sistemas para reduzir o índice de assaltos e furtos", diz Carlos Alberto Progianti, presidente da entidade.Estudo realizado anualmente pelo Provar (Programa de Administração de Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), mostra que 40,5% das perdas financeiras de varejos no país, em 2009, ocorreram por furtos internos (funcionários) e externos.O índice de 2010 ""que será divulgado em agosto"" deve se manter no mesmo patamar, segundo Claudio Felisoni, coordenador do estudo. "Apesar do maior investimento em segurança, como o volume de vendas cresceu 13% em 2010 [em relação a 2009], o total de furtos deve ter subido na mesma proporção", avalia.Mesmo com três câmeras instaladas em sua loja, Marcela Vieira, 22, proprietária de uma franquia de joias em um shopping em Barueri (30 km da capital), foi furtada no mês passado. O sumiço de dois anéis, afirma, resultou em prejuízo de quase R$ 400."Quero investir em um sistema que prenda as peças ao expositor", planeja a empresária. Por enquanto, elas ficam soltas no mostruário.


Origem: (Jornal Folha de S. Paulo/SP, Negócios – 12/06/2011)